Meus queridos filhos,
Tudo que recebe vem por merecimento- sua vida- seus afetos- encontros- acontecimentos ou fata deles- tudo planekado por vocês,mas controlado pr Deus e pelas equipes que atuam em uníssono com a Lei do Amor, Justiça e Caridade.
A orgnização espiritual individual e grupal avaliando e contribuindo de acordo com a meta proposta doa fatos, consequencia de atos por nós praticados. Não deverá existir dúvida na açao do bem. O retorno poderá vir de forma imediata, mas lenta na duvida na resolução da permanencia e na determinação da comunidade do amor ao proximo .
Irmãos queridos, suas ações são embasadas no Evangelio do Amor, setimos a gratidão de seus discípulos e recebemos as energias que partem de seus corações. A conciencia do dever cumprido e a busca da união fraterna são os elementos .
Nesta certeza da entrega conciencite do dever cumprido , na busca constante de cada dia melhor , na busca constante de cada dia melhor desempenho desempenhar suas funções e ação comunitarias lhe trazem, não o merecimento mas o compromisso de cada dia mais Servir com amor, alegria e gratidão e fé.
Aceite nosso singelo , mas amoroso abraço na fraterno na certeza do reencontro!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Lenda árabe
"Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:
HOJE MEU MELHOR AMIGO ME DEU UMA BOFETADA NO ROSTO.
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:
HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
POR QUE, DEPOIS QUE TE MAGOEI, ESCREVESTE NA AREIA E AGORA, ESCREVES NA PEDRA?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
QUANDO UM GRANDE AMIGO NOS OFENDE, DEVEMOS ESCREVER ONDE O VENTO DO ESQUECIMENTO E O PERDÃO SE ENCARREGUEM DE BORRAR E APAGAR A LEMBRANÇA. POR OUTRO LADO, QUANDO NOS ACONTECE ALGO DE GRANDIOSO, DEVEMOS GRAVAR ISSO NA PEDRA DA MEMÓRIA E DO CORAÇÃO ONDE VENTO NENHUM EM TODO O MUNDO PODERÁ SEQUER BORRÁ-LO."
HOJE MEU MELHOR AMIGO ME DEU UMA BOFETADA NO ROSTO.
Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:
HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou:
POR QUE, DEPOIS QUE TE MAGOEI, ESCREVESTE NA AREIA E AGORA, ESCREVES NA PEDRA?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
QUANDO UM GRANDE AMIGO NOS OFENDE, DEVEMOS ESCREVER ONDE O VENTO DO ESQUECIMENTO E O PERDÃO SE ENCARREGUEM DE BORRAR E APAGAR A LEMBRANÇA. POR OUTRO LADO, QUANDO NOS ACONTECE ALGO DE GRANDIOSO, DEVEMOS GRAVAR ISSO NA PEDRA DA MEMÓRIA E DO CORAÇÃO ONDE VENTO NENHUM EM TODO O MUNDO PODERÁ SEQUER BORRÁ-LO."
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Crianças Índigo e Cristal
Entrevista de Divaldo Pereira Franco ao Programa Televisivo O Espiritismo Responde, da União Regional Espírita – 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007.
Espiritismo Responde - Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?
Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar. Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração. As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape). O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis. Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais. As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira. A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.
Espiritismo Responde – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?
Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal. A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças... Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las. Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf. A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual. Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência. A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição. Daí é necessário muito cuidado. Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental. Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro. As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.
Espiritismo Responde – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?
Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado. Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição. Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.
Espiritismo Responde – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?
Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos. Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer. Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro. Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos. É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.
Espiritismo Responde – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?
Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa. O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”. Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão. Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.
Espiritismo Responde – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?
Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade. Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura. São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom. A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes. Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.
Fonte: http://www.divaldofranco.com
Espiritismo Responde - Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?
Divaldo – Desde os anos 70, aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar. Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração. As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape). O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis. Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais. As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira. A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.
Espiritismo Responde – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?
Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal. A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças... Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las. Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf. A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual. Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência. A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição. Daí é necessário muito cuidado. Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental. Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro. As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.
Espiritismo Responde – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?
Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado. Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição. Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.
Espiritismo Responde – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?
Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos. Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer. Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro. Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos. É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.
Espiritismo Responde – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?
Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa. O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”. Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão. Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.
Espiritismo Responde – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?
Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade. Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura. São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom. A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes. Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.
Fonte: http://www.divaldofranco.com
terça-feira, 2 de novembro de 2010
PASSANDO PELA TERRA- Emmanuel (Francisco Cândido Xavier)
Sempre útil não te esqueceres de que te encontras em estágio educativo na Terra.
Jornadeando nas trilhas da evolução, não é o tempo que passa por ti, mas, inversamente, és a criatura que passa pelo tempo.
Conserva a esperança em teus apetrechos de viagem.
Caminha trabalhando e fazendo o bem que puderes.
Aceita os companheiros do caminho, qual se mostram, sem exigir-lhes a perfeição da qual todos nos vemos ainda muito distantes.
Suporta as falhas do próximo com paciência, reconhecendo que nós, os espíritos ainda vinculados à Terra, não nos achamos isentos de imperfeições.
Levanta os caídos e ampara os que tropecem.
Não te lamentes.
Habitua-te a facear dificuldades e problemas, de ânimo firme, assimilando-lhes o ensino de que se façam portadores.
Não te detenhas no passado, embora o passado deva ser uma lição inesquecível no arquivo da experiência.
Desculpa, sem condições, quaisquer ofensas, sejam quais sejam, para que consigas avançar, estrada afora, livre do mal.
Auxilia ao outros, quanto estiver ao teu alcance, e repete semelhante benefício, tantas vezes quantas isso te for solicitado.
Não te sirvam de estorvo ao trabalho evolutivo as calamidades e provas em que te vejas, já que te reconheces passando pela Terra, a caminho da Vida Maior.
Louva, agradece, abençoa e serve sempre.
E não nos esqueçamos de que as nossas realizações constituem a nossa própria bagagem, onde estivermos, e nem olvidemos que das parcelas de tudo aquilo que doamos ou fazemos na Terra, teremos a justa equação na Vida Espiritual.
Câncer de Mama
O Instituto do Câncer de Mama está com uma importante campanha.
Cabe a nós atendermos sua solicitação e ampará-lo, pois se depender do Governo (Federal/Estadual/Municipal) será seu fim!!!
Vamos salvar o site do câncer de mama?
Vamos salvar o site do câncer de mama?
Não custa nada.
O Site do câncer de mama está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer UMA mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda. Demora menos de um segundo, ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamografia Digital Gratuita'.
Não custa nada e é por meio do número diário de pessoas que clicam que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.
Repassem a pelo menos 10 amigos para que eles repassem a mais 10 ou mais amigos, ainda hoje!
E assim estaremos ajudando a salvar este site tão importante.
Este gesto fará uma enorme diferença.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
mensagem de Rafael
Galera!
Conforme o prometido ...
CARTAS DE UMA MORTA: EM ANEXO
PAULO E ESTEVÃO: EM ANEXO
Achei mais prático disponibilizar os links do que anexar todos os livros.
Revista Espirita: http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/
Alguns livros:
Contradições acerca da vida no planeta Marte
José Marcelo Gonçalves Coelho
Desde as épocas mais remotas o Universo tem nos acenado com a possibilidade, cada vez mais admissível, de existência de vida extraterrena; e, ao elevarmos a fronte em direção ao firmamento, uma profunda intuição nos dá a certeza de que Deus não ergueria bilhões de corpos celestes apenas para nossa contemplação. A partir de 18 de abril 1857, data da primeira publicação de O Livro dos Espíritos, passamos a ter o respaldo das Inteligências Celestiais, que vinham para atestar a pluralidade dos mundos habitados—um dos postulados da Doutrina Espírita—revivendo, na verdade, o próprio Cristo, que já nos havia asseverado: “Na casa de meu Pai há muitas moradas (...)” (João 14:2).
Uma dessas moradas, o planeta Marte, tem sido alvo das mais variadas especulações, que vão desde as historietas e filmes infantis, povoados de imagens hilariantes e fantasiosas, que tanto fertilizam a nossa imaginação, até as mais profundas ilações de cunho esotérico ou cientifico.
Sob a ótica espírita, a temática sob análise atinge conotações ainda mais profundas, em virtude da observância do tríplice aspecto — Ciência, Filosofia e Religião. Visando à elucidação dos fatos, examinemos, preliminarmente, a nota de Kardec, atrelada à questão 188 da primeira obra basilar, que ora transcrevemos, em parte:
“De acordo com o ensinamento dos Espíritos, de todos os globos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é onde os habitantes são menos avançados, tanto física como moralmente. Marte lhe seria ainda inferior (...)” (grifo nosso).
Certamente valeu-se o codificador, inclusive, da comunicação dos Espíritos Mozart e Bernard Pallissy, que se diziam encarnados em Júpiter, em mensagem canalizada pelo médium e teatrólogo francês Victorien Sardou. Segundo eles, Marte seria o planeta mais inferior do Sistema Solar, de precárias condições de vida, habitado por criaturas sub-humanas.
Alguns anos após, mais precisamente em 1935, viria a lume a obra Cartas de Uma Morta, uma coletânea de mensagens psicografadas pelas mãos de Francisco Cândido Xavier, na qual o Espírito Maria João de Deus, sua querida mãe, entre outros temas, nos descrevia com riqueza de detalhes a vida marciana. Atentemos para o trecho que se segue:
“Todavia, o que mais me admirou não foram as expressões físicas deste planeta, tão adiantado em comparação com o vosso. Nele a sociedade está constituída de tal forma, que as guerras ou os flagelos seriam fenômenos jamais previstos ou suspeitados. A vibração de paz e de harmonia que ali se experimenta irradia aos corações felicidades nunca sonhadas na Terra. A mais profunda espiritualidade caracteriza essa humanidade, rica de amor fraterno e respeito ao Criador”.
Mais tarde, novamente através da mediunidade segura de Chico Xavier, em crônica datada de 25 de julho de 1939, integrante da obra intitulada Novas Mensagens,o Espírito Humberto de Campos nos trazia informações complementares, corroborando o relato acima; vejamos:
“Tive, então, o ensejo de contemplar os habitantes do nosso vizinho, cuja organização física difere um tanto do arcabouço típico com que realizamos as nossas experiências terrestres. Notei, igualmente, que os homens de Marte não apresentam as expressões psicológicas da inquietação em que se mergulham os nossos irmãos das grandes metrópoles terrenas. Uma aura de profunda tranqüilidade os envolve. É que, esclareceu o mentor que nos acompanhava, os marcianos já solucionaram os problemas do meio e já passaram pelas experimentações da vida animal, em suas fases mais grosseiras. Não conhecem os fenômenos da guerra e qualquer flagelo social seria, entre eles, um acontecimento inacreditável”.
Conforme se depreende facilmente, as duas últimas mensagens aqui reproduzidas, de fonte mediúnica comprovadamente fidedigna, opõem-se frontalmente às instruções recebidas por Victorien Sardou, considerado pelo Professor Rivail como “um desses fervorosos e esclarecidos adeptos” (Revista Espírita, ano I, nº 08, agosto/1858).
Entretanto, de posse de seu peculiar bom senso, Kardec jamais conferiu às orientações dos Espíritos o caráter de verdades absolutas, consciente de que o tempo traria novas revelações ou descobertas científicas que haveriam de modificá-las ou ratificá-las, pois que, à época, a Doutrina Espírita apenas acabara de desabrochar. E isto, pelo visto, parece ter ocorrido; tanto por parte das comunicações espirituais, conforme constatado, como da Ciência Acadêmica, à qual se submetem os princípios fundamentais do Espiritismo, pois assim se estatuiu:
“Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará” (Kardec, A Gênese, capítulo I, item 55).
E, certamente, as investidas espaciais nos têm dado relevante contribuição, principalmente através dos engenhos norte-americanos denominados Mariner 9, Viking (1e2), Mars Pathfinder e, mais recentemente, da sonda não tripulada Pathfinder, fruto do investimento de milhões de dólares, que, tendo pousado em solo marciano no dia 4 de julho de 1997, liberou, dois dias após, o veículo teleguiado denominado Sojourner. Durante meses diversas imagens nos foram transmitidas, entretanto, em momento algum foram encontrados quaisquer indícios de vida orgânica, nem, tampouco, de “criaturas sub-humanas”.
Ante o exposto, uma dúvida naturalmente se estabelecerá: Se nos é defeso, enquanto encarnados, visualizar aspectos da civilização marciana, mesmo de posse dos mais hodiernos recursos da tecnologia astronômica, a que espécie de vida, afinal, se referiram os Espíritos Humberto de Campos e Maria João de Deus em suas revelações?
Recorramos, primeiramente, à questão 181, de O Livro dos Espíritos, na qual o mestre de Lion indaga:
Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos?
A que os Espíritos respondem:
“Sem dúvida possuem corpo, porque é preciso que o Espírito esteja revestido de matéria para agir sobre a matéria. Porém, esse corpo é mais ou menos material, de acordo com o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. E é isso que diferencia os mundos que devem percorrer; porque há muitas moradas na casa de nosso Pai e, portanto, muitos graus (...)”.
E mais adiante, à questão 186, Kardec questionaria:
“Há mundos em que o Espírito, deixando de habitar um corpo material, tem apenas como envoltório o perispírito?
...tendo obtido o seguinte esclarecimento:
-Sim, há. Nesses mundos até mesmo esse envoltório, o perispírito, torna-se tão etéreo que para vós é como se não existisse. É o estado dos Espíritos puros (grifei).
Percebemos, destarte, que os Espíritos que ora habitam o planeta Marte, ainda que não se encontrem num patamar evolutivo de absoluta pureza, certamente se fazem revestir de um corpo de matéria tão quintessenciada que nossa limitada percepção visual não consegue atingir.
Ademais, aguardemos, por orientação futurista do próprio codificador, os avanços científicos que, gradualmente, confirmarão todos os fundamentos espíritas, pois que, contradições, quando se apresentam, são mais na superfície do que no fundo, o que atesta a essência irrefutavelmente divina do Espiritismo, apanágio que, em última análise, constitui seu inabalável alicerce.
josemarcelo.coelho@bol.com.br
Referências bibliográficas:
- XAVIER, Francisco Cândido
- Novas Mensagens, FEB; pelo espírito Humberto de Campos
- Cartas de Uma Morta, editora LAKE; pelo espírito Maria João de Deus
- KARDEC, Allan
- O Livro dos Espíritos, editora LAKE, tradução de Herculano Pires
- Revista Espírita, Ano I, agosto de 1858, número 8
- JESUS, Novo Testamento, Evangelho de João, capítulo 14
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Consolador Prometido
1. O Evangelho de João registra da seguinte forma a promessa de Jesus relativa ao Consolador: "Se me amais, guardai meus mandamentos. E rogarei a meu Pai e ele vos dará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: o Espírito da Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê e absolutamente não o conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós" (João, 14:15 a 17).
2. Um pouco mais adiante, o mesmo Evangelista atribui a Jesus as seguintes palavras: "Eu vos tenho dito estas coisas enquanto permaneço convosco. Mas o Paráclito, o Santo Espírito, que meu Pai vos enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar o que vos disse" (João, 14:25 e 26). (Paráclito ou paracleto significa mentor, defensor, protetor.)
3. Verifica-se por essas palavras que o Consolador prometido por Jesus, também chamado de Santo Espírito e de Espírito da Verdade, seria enviado à Terra com a missão de consolar, lembrar o que ele dissera e ensinar todas as coisas.
4. O Consolador, como Espírito da Verdade, teria, pois, de dar ao homem o conhecimento de sua origem, da necessidade de sua estada na Terra e do seu destino, espalhando por todo o lado a consolação que advém da fé e da esperança.
5. Seu compromisso com a verdade (o ensino de todas as coisas) o eleva à condição de uma nova Revelação (a terceira) da lei de Deus aos homens. Ora, o Espiritismo, procedendo de Espíritos sábios e bondosos, num verdadeiro derramamento da mediunidade na carne, preenche integralmente essas condições, visto que:
1o - procura lembrar-nos o que Jesus ensinou;
2o - ensina-nos muitas coisas que o Evangelho não pôde explicar adequadamente;
3o - consola e conforta os que sofrem ao mostrar-lhes a causa e a finalidade dos sofrimentos humanos.
6. A revelação cristã sucedeu à revelação mosaica; a revelação dos Espíritos veio completá-la. O Espiritismo é, pois, segundo os próprios Espíritos superiores, o Consolador prometido pelo Cristo.
7. Várias foram as razões que justificaram a promessa do Cristo, relativamente ao advento do Espírito da Verdade. Uma delas seria a inoportunidade de uma revelação total e completa pelo Cristo, numa época em que o homem não estaria amadurecido para compreendê-la. Outra razão seria o esquecimento e a falta de vivência das verdades apregoadas no Evangelho. E mais do que isto, destacam-se como forte razão as distorções premeditadas que a mensagem evangélica sofreu ao longo dos tempos. Kardec afirma, em "A Gênese", terem sido dois mil anos de fermentação e de criminosas deformações da mensagem cristã.
8. A relação entre o Espiritismo e o Consolador prometido está no fato de a Doutrina Espírita preencher todas as condições inerentes ao Paráclito anunciado por Jesus. Como assinala Kardec, o Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos de toda gente, pois fala sem figuras, nem alegorias, e levanta o véu intencionalmente lançado sobre certos mistérios, trazendo a consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem.
9. Se, de um lado, o Espírito da Verdade se apresentava aos homens, à frente de elevadas Entidades espirituais, que voltaram à Terra para completar a obra do Cristo, de outro Kardec se punha a postos, à frente de criaturas espiritualizadas, dispostas a colaborar na imensa tarefa. Cumpria-se, assim, uma promessa do Cristo, por meio de todo um imenso processo de amadurecimento espiritual do homem.
10. Kardec foi, portanto, o instrumento de que se serviu o Alto para completar a mensagem do Cristo, como ele mesmo havia prometido, por intermédio de uma Doutrina altamente consoladora e intimamente ligada ao ensino moral contido no Evangelho de Jesus, que permanecerá para sempre conosco.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
A Espiritualidade dos Animais
Gratificante que esse tema, até pouco tempo tão deslembrado, esteja agora visitando e instigando a mente de tantas pessoas, não necessariamente espíritas, senão sim, todas, ao menos, espiritualistas, querendo saber o que acontece com animais, depois que morrem...
De minha parte e dentro do que conheço do Espiritismo, respondo a esse questionamento retrocedendo no tempo, partindo da criação dos seres vivos:
- Deus, “a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisa” , cria sem cessar. Uma de Suas criações é o Princípio Inteligente (PI), representado pela mônada que verte do fluido cósmico e que, contemplada com a eternidade(!), enceta longa rota evolutiva, estagiando inicialmente no mineral, a seguir no vegetal, depois no animal, daí ao hominal e, finalmente, no angelical;
- nos três primeiros estágios citados, a pouco e pouco cada PI irá se individualizando, percorrendo infinitos ciclos evolutivos, num e noutro plano da vida (o espiritual e o material), durante os quais será mantido, monitorado e guiado por Inteligências Siderais, responsáveis pela Vida, por delegação divina;
- nesses três reinos o PI gradativamente irá sendo equipado, por aqueles Protetores, de instinto e automativos fisiológicos , representando poderosos equipamentos para possibilitar-lhe a sobrevivência, nos rudes crivos que terá de superar, até humanizar-se, quando então, ainda com tais condicionamentos automáticos (que possibilitam o metabolismo), estará equipado de livre-arbítrio, inteligência contínua e consciência;
- à medida que ocorre a sua individualização, na extensa rota de experiências, no reino animal, o PI já tem uma alma, porém inferior à do homem ; assim sendo, é lícito deduzir que revestindo essa alma há um corpo astral — o perispírito —, sutil, mas ainda material e sempre mais grosseiro do que o do homem.
Tratando-se agora dos três reinos e em particular à morte dos animais, Kardec perguntou e obteve respostas claras, não passíveis de segunda interpretação.
Resumindo essas respostas:
- minerais só têm força mecânica (não têm vitalidade); NOTA: Quer me parecer que essa força é a que mantém a agregação do átomo, que acompanhará o PI em toda a vasta fieira de experiências terrenas.
- vegetais são dotados de vitalidade e têm vida orgânica (nascem, crescem, reproduzem e morrem), além de serem dotados de instinto rudimentar;
- animais têm instinto apurado e inteligência fragmentária, além de linguagem própria de cada espécie; têm um princípio independente, que sobrevive após a morte; esse princípio independente, individualizado, algo semelhante a uma alma rudimentar, inferior à humana, dá-lhes limitada liberdade de ação (apenas nos atos da vida material); assim, pois, não têm livre-arbítrio;
essa “alma”, não sendo humana, não é um Espírito errante (aquele que pensa e age pelo livre arbítrio);
- ao morrer, cada animal é classificado pelos Espíritos disso encarregados; enquanto aguardam breve retorno às lides terrenas, via reencarnação, são mantidos em vida latente e sem contato, uns com os outros; ao serem reconduzidos a nova existência terrena são alocados em habitats de suas respectivas espécies.
Aqui encerro o meu (incompleto) resumo do que consta em “O Livro dos Espíritos”.
Respeitáveis autores espíritas, desencarnados, aduziram informações sobre esse tema. André Luiz, em particular, narra que vários animais são encontrados na Espiritualidade, como por exemplo aves, cães, cavalos, íbis viajores, muares. Alguns são “escalados” para tarefas diversificadas (cães e cavalos, na maioria das vezes, como se vê, respectivamente, em duas obras : “Nosso Lar”, Cap 33 e “Os Mensageiros”, Cap 28).
No Cap XII da já citada obra “Evolução em Dois Mundos”, André Luiz narra que após a morte os animais têm dilatado o seu “período de vida latente” no Plano Espiritual, caindo em pesada letargia, qual hibernação, de onde serão genesicamente atraídos às famílias da sua espécie, às quais se ajustam.
Essa informação considero-a fundamental para o entendimento de como os animais vivem no Plano Espiritual;
Kardec registrou que após a morte os animais são classificados e impedidos de se relacionarem com outras criaturas; André Luiz, agora, diz a mesma coisa, de outra forma, ao mencionar que os animais que não são destacados para alguma tarefa, entram em hibernação e logo reencarnam.
Depreendo, assim, que na Espiritualidade os animais não utilizados em vários serviços, não têm vida consciente, mas vegetativa e isso responde à pergunta de como vivem lá: sem qualquer relacionamento, uns com os outros. Assim, não havendo ação de predadores inexistem presas; mantidos em hibernação não se alimentam, não brigam, não reproduzem, não se deslocam.
Como se nota na literatura espírita, as referências sobre animais na Espiritualidade referem-se, na maioria das vezes, a animais que podem ser denominados biológica e espiritualmente “superiores”. Raríssimas são as notas sobre aves, peixes, insetos ou sobre as incontáveis espécies extintas no planeta. Igualmente ralas, as anotações sobre a fantástica transição do animal (quais espécies animais?) para o hominal — o “elo perdido”, dos biólogos... Sem nos esquecermos da instigante citação, feita de relance por André Luiz, em “Nosso Lar”, em se referindo à existência, na Espiritualidade, dos parques de estudo e experimentação.
O fato é que existem, sim, tais anotações, porém, o espaço disponível para meu texto não comportaria mais anotações sobre a espiritualidade dos animais.
Euripedes Kühl
1 Questão nº 1 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, Ed.FEB, RJ/RJ
2 Mônada = Organismo muito simples, que poderia ser considerado uma unidade orgânica. “Mônada celeste” seria a célula espiritual, manifestando-se em “o princípio inteligente (PI) em suas primeiras manifestações”, ou seja, na primeira fase de evolução do ser vivo, “os germes sagrados dos primeiros homens”.
3 Vide Cap IV, 1ª parte, do livro “Evolução Em Dois Mundos”, de André Luiz, psicografia de F.C.Xavier e W.Vieira, Ed.FEB, RJ/RJ
4 Questão n° 597 e 597ª, de “O Livro dos Espíritos”
5 Capítulo XI — Dos três reinos — em “O Livro dos Espíritos”.
6 Ambas as obras de André Luiz, autor espiritual, com psicografia de F.C.Xavier, Edição da FEB, RJ/RJ
De minha parte e dentro do que conheço do Espiritismo, respondo a esse questionamento retrocedendo no tempo, partindo da criação dos seres vivos:
- Deus, “a inteligência suprema e a causa primária de todas as coisa” , cria sem cessar. Uma de Suas criações é o Princípio Inteligente (PI), representado pela mônada que verte do fluido cósmico e que, contemplada com a eternidade(!), enceta longa rota evolutiva, estagiando inicialmente no mineral, a seguir no vegetal, depois no animal, daí ao hominal e, finalmente, no angelical;
- nos três primeiros estágios citados, a pouco e pouco cada PI irá se individualizando, percorrendo infinitos ciclos evolutivos, num e noutro plano da vida (o espiritual e o material), durante os quais será mantido, monitorado e guiado por Inteligências Siderais, responsáveis pela Vida, por delegação divina;
- nesses três reinos o PI gradativamente irá sendo equipado, por aqueles Protetores, de instinto e automativos fisiológicos , representando poderosos equipamentos para possibilitar-lhe a sobrevivência, nos rudes crivos que terá de superar, até humanizar-se, quando então, ainda com tais condicionamentos automáticos (que possibilitam o metabolismo), estará equipado de livre-arbítrio, inteligência contínua e consciência;
- à medida que ocorre a sua individualização, na extensa rota de experiências, no reino animal, o PI já tem uma alma, porém inferior à do homem ; assim sendo, é lícito deduzir que revestindo essa alma há um corpo astral — o perispírito —, sutil, mas ainda material e sempre mais grosseiro do que o do homem.
Tratando-se agora dos três reinos e em particular à morte dos animais, Kardec perguntou e obteve respostas claras, não passíveis de segunda interpretação.
Resumindo essas respostas:
- minerais só têm força mecânica (não têm vitalidade); NOTA: Quer me parecer que essa força é a que mantém a agregação do átomo, que acompanhará o PI em toda a vasta fieira de experiências terrenas.
- vegetais são dotados de vitalidade e têm vida orgânica (nascem, crescem, reproduzem e morrem), além de serem dotados de instinto rudimentar;
- animais têm instinto apurado e inteligência fragmentária, além de linguagem própria de cada espécie; têm um princípio independente, que sobrevive após a morte; esse princípio independente, individualizado, algo semelhante a uma alma rudimentar, inferior à humana, dá-lhes limitada liberdade de ação (apenas nos atos da vida material); assim, pois, não têm livre-arbítrio;
essa “alma”, não sendo humana, não é um Espírito errante (aquele que pensa e age pelo livre arbítrio);
- ao morrer, cada animal é classificado pelos Espíritos disso encarregados; enquanto aguardam breve retorno às lides terrenas, via reencarnação, são mantidos em vida latente e sem contato, uns com os outros; ao serem reconduzidos a nova existência terrena são alocados em habitats de suas respectivas espécies.
Aqui encerro o meu (incompleto) resumo do que consta em “O Livro dos Espíritos”.
Respeitáveis autores espíritas, desencarnados, aduziram informações sobre esse tema. André Luiz, em particular, narra que vários animais são encontrados na Espiritualidade, como por exemplo aves, cães, cavalos, íbis viajores, muares. Alguns são “escalados” para tarefas diversificadas (cães e cavalos, na maioria das vezes, como se vê, respectivamente, em duas obras : “Nosso Lar”, Cap 33 e “Os Mensageiros”, Cap 28).
No Cap XII da já citada obra “Evolução em Dois Mundos”, André Luiz narra que após a morte os animais têm dilatado o seu “período de vida latente” no Plano Espiritual, caindo em pesada letargia, qual hibernação, de onde serão genesicamente atraídos às famílias da sua espécie, às quais se ajustam.
Essa informação considero-a fundamental para o entendimento de como os animais vivem no Plano Espiritual;
Kardec registrou que após a morte os animais são classificados e impedidos de se relacionarem com outras criaturas; André Luiz, agora, diz a mesma coisa, de outra forma, ao mencionar que os animais que não são destacados para alguma tarefa, entram em hibernação e logo reencarnam.
Depreendo, assim, que na Espiritualidade os animais não utilizados em vários serviços, não têm vida consciente, mas vegetativa e isso responde à pergunta de como vivem lá: sem qualquer relacionamento, uns com os outros. Assim, não havendo ação de predadores inexistem presas; mantidos em hibernação não se alimentam, não brigam, não reproduzem, não se deslocam.
Como se nota na literatura espírita, as referências sobre animais na Espiritualidade referem-se, na maioria das vezes, a animais que podem ser denominados biológica e espiritualmente “superiores”. Raríssimas são as notas sobre aves, peixes, insetos ou sobre as incontáveis espécies extintas no planeta. Igualmente ralas, as anotações sobre a fantástica transição do animal (quais espécies animais?) para o hominal — o “elo perdido”, dos biólogos... Sem nos esquecermos da instigante citação, feita de relance por André Luiz, em “Nosso Lar”, em se referindo à existência, na Espiritualidade, dos parques de estudo e experimentação.
O fato é que existem, sim, tais anotações, porém, o espaço disponível para meu texto não comportaria mais anotações sobre a espiritualidade dos animais.
Euripedes Kühl
1 Questão nº 1 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, Ed.FEB, RJ/RJ
2 Mônada = Organismo muito simples, que poderia ser considerado uma unidade orgânica. “Mônada celeste” seria a célula espiritual, manifestando-se em “o princípio inteligente (PI) em suas primeiras manifestações”, ou seja, na primeira fase de evolução do ser vivo, “os germes sagrados dos primeiros homens”.
3 Vide Cap IV, 1ª parte, do livro “Evolução Em Dois Mundos”, de André Luiz, psicografia de F.C.Xavier e W.Vieira, Ed.FEB, RJ/RJ
4 Questão n° 597 e 597ª, de “O Livro dos Espíritos”
5 Capítulo XI — Dos três reinos — em “O Livro dos Espíritos”.
6 Ambas as obras de André Luiz, autor espiritual, com psicografia de F.C.Xavier, Edição da FEB, RJ/RJ
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Aniversário de Kardec
03 de outubro de 1804: data da reencarnação de Allan Kardec, o grande Codificador do Espiritismo.
Agradeçamos, portanto, ao Missionário enviado por Jesus.
A Viagem do Autoconhecimento
Se não fosse a persistência desse grande vulto que é Allan kardec, o que teria sido de todos nós? De mim, que despertei, realmente, com a leitura do livro dos espíritos, do evangelho consolador, para abraçar o mundo espiritual das grandes verdades que a codificação encerra.
Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser compreendido.
Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas susceptibilidades. Tem de ser, realmente, fraterno e compreensivo. Porque todos nós estamos na terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.
Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades.
Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.
Essa viagem interior, que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela de auto reconhecimento.
Sabemos que estamos caminhando, trazendo muita coisa que podemos deixar pelos caminhos da terra, para que as nossas almas sejam aladas e consigam empreender o grande vôo para o cimo da Luz.
Sem essa viagem interior com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos - nós não conseguiremos obter a nossa libertação.
É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, se as nossas chagas interiores, só nos mesmos podemos curá-las.
Que o mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse mestre possa, com as suas mãos divinas, acalentar a todos nós, na luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso amor.
Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Shyrlene Campos
............
Kardec, Obrigado!
Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.
Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de JESUS que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades, em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.
O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...
Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo -lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...
Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!...
Muito obrigado!...
Irmão X (espírito)
Psicografia de Chico Xavier
.......................
Agradeçamos, portanto, ao Missionário enviado por Jesus.
A Viagem do Autoconhecimento
Se não fosse a persistência desse grande vulto que é Allan kardec, o que teria sido de todos nós? De mim, que despertei, realmente, com a leitura do livro dos espíritos, do evangelho consolador, para abraçar o mundo espiritual das grandes verdades que a codificação encerra.
Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser compreendido.
Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas susceptibilidades. Tem de ser, realmente, fraterno e compreensivo. Porque todos nós estamos na terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.
Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades.
Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.
Essa viagem interior, que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela de auto reconhecimento.
Sabemos que estamos caminhando, trazendo muita coisa que podemos deixar pelos caminhos da terra, para que as nossas almas sejam aladas e consigam empreender o grande vôo para o cimo da Luz.
Sem essa viagem interior com esses permanentes bloqueios que nós teimamos em fazer, não reconhecendo nossas falhas, nossas dúvidas, nossos conflitos, nossas neuroses, nossos traumas, transferindo sempre para o exterior tudo o que sofremos - nós não conseguiremos obter a nossa libertação.
É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, se as nossas chagas interiores, só nos mesmos podemos curá-las.
Que o mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse mestre possa, com as suas mãos divinas, acalentar a todos nós, na luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso amor.
Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Shyrlene Campos
............
Kardec, Obrigado!
Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.
Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de JESUS que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior. E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades, em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.
O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...
Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinqüentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo -lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumentos de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...
Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!... E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e como os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: Kardec, obrigado!...
Muito obrigado!...
Irmão X (espírito)
Psicografia de Chico Xavier
.......................
Mensagem da Semana - Enviada por Marlene
“Nenhum servo pode servir a dois senhores”
Jesus
(Lucas, 16:13.)
Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor.
Só o Espírito possui eternidade.
Distanciar-se do partidarismo extremado.
Paixão em campo, sombra em torno.
Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade.
O despistamento favorece a dominação do mal.
Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei.
O discernimento é o caminho para o acerto.
Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos.
O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos.
Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência.
A fé nunca será produto para mercado humano.
Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos.
Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica.
Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial.
A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana.
“Nenhum servo pode servir a dois senhores” – Jesus
(Lucas, 16:13.)
Mensagem extraída da obra “Conduta Espírita”, do espírito André Luiz, psicografada por Waldo Vieira.
Ama-te mais.
Certamente, não nos referimos ao sentimento egoísta, ambicioso, envenenador.
Amar-se, é respeitar-se, proporcionando-se as conquistas superiores da vida, os anseios elevados do coração.
Intenta estabelecer um pequeno programa de amor para ti e executa-o.
Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e sabendo-te fadado à Grande Luz, deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.
Escolhe “a melhor parte” em tudo e supera aquelas nefastas, que prejudicam e envilecem.
Certamente, não nos referimos ao sentimento egoísta, ambicioso, envenenador.
Amar-se, é respeitar-se, proporcionando-se as conquistas superiores da vida, os anseios elevados do coração.
Intenta estabelecer um pequeno programa de amor para ti e executa-o.
Mantém acesa a luz do entusiasmo em tuas realizações e sabendo-te fadado à Grande Luz, deixa que brilhem as tuas aspirações nobres.
Escolhe “a melhor parte” em tudo e supera aquelas nefastas, que prejudicam e envilecem.
Joanna de Ângelis
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Mensagem II - Enviada por Marlene
30. O Espiritismo não é uma luz nova, mas uma luz mais brilhante, porque surgiu de todos os pontos do globo através daqueles que viveram. Tornando evidente o que era obscuro, põe fim às interpretações errôneas, e deve unir os homens em uma mesma crença, porque não há senão um Deus, e suas leis são as mesmas para todos; ele marca enfim a era dos tempos preditos pelo Cristo e pelos profetas.
31. Os males que afligem os homens na terra têm como causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens tornam-se reciprocamente infelizes e punem-se uns aos outros. Que a caridade e a humildade substituam o egoísmo e o orgulho, então eles não quererão mais prejudicar-se; respeitarão os direitos de cada um e farão reinar entre eles a concórdia e a justiça.
32. Mas como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem? - O egoísmo e o orgulho estão no coração do homem, porque os homens são espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do mal, e que foram exilados na terra como punição desses mesmos vícios; é o seu pecado original, de que muitos não se despojaram. Através do Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo para a prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade
31. Os males que afligem os homens na terra têm como causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens tornam-se reciprocamente infelizes e punem-se uns aos outros. Que a caridade e a humildade substituam o egoísmo e o orgulho, então eles não quererão mais prejudicar-se; respeitarão os direitos de cada um e farão reinar entre eles a concórdia e a justiça.
32. Mas como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem? - O egoísmo e o orgulho estão no coração do homem, porque os homens são espíritos que seguiram desde o princípio o caminho do mal, e que foram exilados na terra como punição desses mesmos vícios; é o seu pecado original, de que muitos não se despojaram. Através do Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo para a prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade
Mensagem- Enviada por Marlene
Reserva algum período do teu tempo ao serviço sem remuneração à caridade fraternal, à ação em favor da comunidade.
A “hora vazia” é sempre espaço mental perigoso. Oferece-a ao teu próximo, a alguma Sociedade ou Agremiação que se dedique à benemerência, à construção de vidas.
Pequenas ajudas produzem os milagres das grandes realizações.
Jamais te escuses a este mister de ajuda desinteressada, não retribuida.
Há muita aflição esperando socorro e compreensão.
Joanna de Ângelis
terça-feira, 21 de setembro de 2010
ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO: ESPÍRITO E MATÉRIA O ESPÍRITO
Allan Kardec [LE-q. 27] afirma que todas as coisas que existem no universo podem ser sintetizadas em três elementos fundamentais, que ele denomina de Trindade Universal. Esses elementos são: Deus, espírito e matéria.
O espírito, na definição da Doutrina Espírita, é o princípio inteligente do universo, individualizado, com moralidade própria. O espírito é distinto de Deus, seu criador, e da matéria, a qual se une para que possa se manifestar.
A MATÉRIA
Define-se matéria, como tudo o que tem massa e que ocupa lugar no espaço. De acordo com essa conceituação, tudo aquilo que pode ser pesado, medido, etc., é matéria. Existem outros elementos, porém, como o som, a luz, o calor. Estes são denominados energia. Classicamente, costuma-se dizer que energia é a capacidade dos corpos para produzir um trabalho ou desenvolver uma força. Sabe-se que a energia não pode ser "criada" e nem "destruída", mas sim transformada. Toda forma de energia que existe no Universo é transformação de uma outra anterior.
A partir da Teoria da Relatividade de Einstein tem-se observado que, na realidade, matéria e energia são as duas faces de uma mesma moeda. A matéria é energia condensada e a energia uma forma de apresentação da matéria.
Na definição espírita matéria é "tudo sobre o qual o espírito exerce a sua ação". André Luiz [Mecanismos da Mediunidade] referindo-se ao tema diz:
"A matéria é energia tornada visível e toda energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da criação."
Reconhece-se três tipos de matéria:
Ponderável
É a matéria física, que preenche o mundo dos encarnados e dá origem aos corpos e elementos.
Imponderável
Também denominada matéria psi (Hernani Guimarães Andrade), matéria mental (André Luiz) ou matéria quintessenciada (Allan Kardec), é a matéria do mundo espiritual, num tônus vibratório mais elevado.
Fluido Cósmico Universal (FCU)
Também chamado fluido universal, exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita. Podemos entender o FCU como sendo a matéria-energia elementar primitiva, dispersa por todos os cantos do Universo. Uma matéria extremamente sutil, cujas modificações e transformações vão constituir a inumerável variedade dos corpos da natureza.
André Luiz [Evolução em Dois Mundos] afirma que:
"O Fluido Cósmico é o plasma divino, hausto do Criador, força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. O Fluido Cósmico é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza."
OS FLUIDOS
Segundo a Física, fluidos são corpos cujas moléculas cedem a mínima pressão, movendo-se entre si com facilidade e separando-se quando entregues a si mesmos. A Física atual restringe o conceito de fluidos apenas aos líquidos e gases.
Na Doutrina Espírita os fluidos têm o mesmo sentido de matéria. Os fluidos podem variar seu estado desde a eterização até a materialização. É comum a utilização da expressão fluidos espirituais para designar a matéria imponderável, embora segundo Kardec [GEN-cap XIV] esta denominação não seja exata. Os fluidos sofrem ação do Espírito. Segundo André Luiz [Evolução em Dois Mundos] os fluidos espirituais são:
"Um fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável, a nascer da própria alma, de vez que podemos defini-lo, por subproduto do fluido cósmico, absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante a respiração, pelo qual a criatura assimila a força emanante do Criador, esparsa em todo o cosmo, transubstanciando-a, sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação."
Observa-se pela definição acima que todo um processo dinâmico e complexo envolve a formação dos fluidos espirituais. Ao ser absorvido pelo Espírito, o Fluido Cósmico será manipulado na mente. A mente humana é um brilhante laboratório de forças sutis, onde o Pensamento e a Vontade estarão aglutinando as partículas do Fluido Cósmico e dando a elas características próprias. André Luiz dá o nome de raio da emoção ou raio do desejo a essa força que opera a transformação do Fluido Universal.
Os fluidos, desta forma, possuem várias características. Sua pureza varia ao infinito, na dependência da evolução moral do Espírito que os produziram. Possuem também propriedades, tais como odor, coloração e temperatura. Sob o ponto de vista físico, podem ser vivificantes, calmantes, anestesiantes, curativos, alimentícios, soníferos, enfermiços, etc.
Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) A Gênese - Allan Kardec
3) Mecanismos da Mediunidade - André Luiz/Chico Xavier
4) Evolução em Dois Mundos - André Luiz/Chico Xavier - Waldo Vieira
Elementos gerais do universo
O Livro dos Espíritos
Parte Primeira – Capítulo 2
Elementos gerais do universo
Conhecimento do princípio das coisas – Espírito e matéria – Propriedades da matéria – Espaço universal
17 É permitido ao homem conhecer o princípio das coisas?
– Não, Deus não permite que tudo seja revelado ao homem aqui na Terra.
18 O homem penetrará um dia no mistério das coisas que lhe são ocultas?
– O véu se levanta para ele à medida que se depura; mas, para compreender algumas coisas, precisa de faculdades, dons, que ainda não possui.
19 O homem não pode, pelas investigações das ciências, penetrar em alguns dos segredos da natureza?
– A ciência lhe foi dada para seu adiantamento em todas as coisas, mas não pode ultrapassar os limites fixados por Deus.
21 A matéria existe desde o princípio, como Deus, ou foi criada por Ele em determinado momento?
– Somente Deus o sabe. Entretanto, há uma coisa que a vossa razão deve deduzir: é que Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve inativo. Por mais remoto que possa vos parecer o início de sua ação, acaso o podereis imaginar por um segundo sequer na ociosidade?
22 Define-se, geralmente, a matéria como sendo o que tem extensão, o que pode causar impressão aos nossos sentidos, o que é impenetrável. Essas definições são exatas?
– Do vosso ponto de vista são exatas, visto que somente falais do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que para vós são desconhecidos. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que não cause nenhuma impressão aos vossos sentidos; entretanto, é sempre matéria, embora para vós não o seja.
23 O que é o Espírito?
– Espírito é o princípio inteligente do universo1.
23 a Qual é a natureza íntima do Espírito?
– Não é fácil explicar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, visto que o Espírito não é algo palpável, mas para nós é alguma coisa. Sabei bem: o nada não é coisa nenhuma, o nada não existe.
24 Espírito é sinônimo de inteligência?
– A inteligência é um atributo essencial do Espírito, mas ambos se confundem num princípio comum, de modo que, para vós, são a mesma coisa.
25 a Essa união é igualmente necessária para a manifestação do Espírito? (Entendemos, aqui, por espírito o princípio inteligente, e não as individualidades designadas sob esse nome).
– Ela é necessária para vós, porque não sois organizados para perceber o Espírito sem a matéria; vossos sentidos não são feitos para isso.
26 Pode-se conceber o Espírito sem a matéria e a matéria sem o Espírito?
– Pode-se, sem dúvida, pelo pensamento.
27 Haveria, assim, dois elementos gerais do universo: a matéria e o Espírito?
– Sim, e acima de tudo Deus, o Criador, o Pai de todas as coisas. Deus, Espírito e matéria são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material é preciso acrescentar o fluido universal, que faz o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, muito grosseira para que o Espírito possa ter uma ação sobre ela.
27 a Seria esse fluido o que designamos sob o nome de eletricidade?
– Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações; o que chamais fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que é, propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar como independente.
29 A ponderabilidade2 é um atributo essencial da matéria?
– Da matéria, assim como a entendeis, sim; mas não da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio de vossa matéria pesada.
30 A matéria é formada de um único ou de vários elementos?
– De um único elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, mas transformações da matéria primitiva.
35 O espaço universal é infinito ou limitado?
– Infinito. Supondo que fosse limitado, devíeis perguntar: o que haverá além de seus limites? Isso confunde a razão, bem o sei, e, entretanto, a própria razão diz que não pode ser de outro modo. Essa é a idéia do infinito em todas as coisas, e não é na vossa pequena esfera que podeis compreendê-lo.
☼ Supondo-se um limite ao espaço, por mais distante que o pensamento possa concebê-lo, a razão diz que além desse limite há alguma coisa, e, assim, sucessivamente, até o infinito; porém, se essa alguma coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria espaço.
36 O vazio absoluto existe em alguma parte no espaço universal?
– Não, nada é vazio. O que imaginais como vazio é ocupado por uma matéria que escapa aos vossos sentidos e aos vossos instrumentos.
- Ponderabilidade: que se pode medir, pesar, quantificar (N. E.).
- Gravidade: lei da Física, atração que os planetas e os corpos celestes exercem uns sobre os outros (N. E.).
Assinar:
Postagens (Atom)